abril 13, 2016

Resenha: A Verdade Sobre Nós - Amanda Grace

    Helloo, people, everybody, todo mundo... 
   Esses dias tive a ideia anormal de postar as primeiras resenhas que fiz do blog aqui. Quando comecei a interagir com outros blogs eu apaguei as resenhas que tinha feito aqui primeiro porque achei que foram escritas de forma bem simplória e como eu ainda estava aprendendo, decidi guardar no pc e refazê-las coerentemente agora que já peguei um pouco o jeito. Eu sou assim meio anormal e muito perfeccionista. Leio meus posts pelo menos três vezes antes de publicar para não haver erro.
     Bem, eu decidi ler esse livro porque vi que uma amiga no meu Skoob também queria lê-lo. Às vezes acontece isso mesmo de eu decidir ler as coisas aleatoriamente. Eu posso não saber de nada, nem ter lido a sinopse da história e ainda assim começo a ler. Acontece de tempos em tempos.
Título: A Verdade sobre Nós | Autor: Amanda Grace | Ano: 2014
Páginas: 208 | Editora: Intrínseca | Lido em: Janeiro 2015
Madelyn Hawkins está cansada. Cansada de ser sempre perfeita. Cansada de tirar A em tudo. Cansada de seguir à risca os planos que os pais fizeram para ela. Madelyn Hawkins está cansada de ser algo que não é, algo que não quer ser. E então ela conhece Bennet Cartwright. Inteligente, sensível, engraçado. A seu lado, ela se sente livre e independente. Uma história que poderia muito bem ter um final feliz, não fosse por um detalhe: Maddie tem apenas 16 anos, e Bennet, além de ter 25 anos, é seu professor. Pressionada pelos pais a participar de um programa para jovens talentos, Maddie pula dois anos do Ensino Médio e vai direto para a faculdade, onde conhece e se apaixona pelo professor de biologia. O sentimento é recíproco, e para dar uma chance àquele novo relacionamento que lhe faz tão bem, ela decide não contar para Bennet sua idade. Não demora muito para que as coisas comecem a dar errado, e as consequências da farsa de Maddie ganham contornos devastadores quando a verdade vem à tona.
     Primeiro de tudo preciso falar sobre a maneira em que esse livro foi trabalhado, a escrita em segunda pessoa, o que é algo bastante interessante e que não vemos muito por aí. Nas discussões da faculdade nas aulas de Teoria da Literatura nós vemos muito disso e conversamos sobre essa questão de não ter muitos livros por aí que usem a segunda pessoa: tu/ você. Eu gostei do estilo da escrita, em forma de carta, um tipo de leitura a qual eu não era muito familiarizada. Eu até estranhei no início, mas por fim me fascinei tanto que decidi, naquela época, que faria um livro em segunda pessoa, só por fazer mesmo, como um desafio.
     Eu não vou falar muito da estória porque para isso tem a sinopse ali em cima. Mas o livro trata do amor de Madelyn por seu professor, um amor proibido, complicado e negligente. Madelyn é uma garota cansada de tudo que acontece na sua vidinha sem emoções e adrenalina. Ela quer algo diferente para si, sentir que pode fazer tudo que puder e sair da zona de conforto, ela não quer seguir a vida que seus pais planejaram. Maddie quer ser ela mesma. E quando ela conhece Bennet percebe que pode ser diferente e agir independentemente, como quiser.
      Fazendo um trocadilho bem fubá com o título do livro, eu preciso dizer que A Verdade foi pura, crua e triste. Vocês já devem saber que eu gosto de livros tristes e chorar milhões de lágrimas ahaha. Então nem preciso dizer que gostei por demais do livro. Não só pelo desenvolvimento da trama. Confesso que curto livros que envolvem professores e alunos, porque simplesmente fico curiosa para saber como a situação se desenvolverá e o que virá no fim.
      E esse livro foi o mais imprevisível e triste, para mim, na época em que o li, talvez porque eu não li a sinopse e fiz a leitura às cegas. Eu gosto muito disso, para me surpreender. A obra é curtinha e li numa tarde. Numa sentada chorosa. Eu amei o Bennet!! Um dos meus crushes ahaha. Todos os seus sutis defeitos, o dente saliente e torto, seu jeito responsável e apaixonado... eu gostei tudo dele.
      Como o livro foi uma surpresa para mim fiquei chocada com o final, acho que muita gente não esperava o que aconteceu, mesmo as pessoas mais negativas. A Amanda Grace entregou um estória delicada, singela, real, dura e cruel. Apesar das lágrimas, da sensibilidade e emoções o livro é bom e fofo. Pode ser que porque eu sou chorona e sou mais suscetível a esse tipo de coisa que faço esses exageros lacrimais, mas a obra é realmente tocante.
Peguem os lenços people!!  
Nota: 4/5 - Favorito
Beijin... 

5 comentários:

  1. Ooi! Esse livro ♥ é uma fofura. Mas eu tive alguns problemas com ele por causa da protagonista. Ela e o titulo do livro não combinam, já que ela foi uma mentirosa o tempo todo. Acho que se tivesse sido mais honesta poderia ter evitado diversos problemas (err, e talvez não teríamos a historia mas ok kkk).
    Beijos
    Sil - Estilhaçando Livros

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  2. Oi, Alana! Tudo bem? Livros tristes e de "pegar os lencinhos" simplesmente não me descem... Fico muito depressivo e na bad quando os leio e não gosto de ficar assim rsrs Mas enfim, adorei a resenha! :)

    Abraço

    http://tonylucasblog.blogspot.com.br/

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  3. Eu amo livros tristes, mas a tristeza tem que ter um motivo bom e ser bem trabalhada. Fiquei curiosa pra saber como termina esse livro hahahaha. Acho que o lerei, mesmo torcendo o nariz pra essa história da garota ter 16 anos e o professor ter 25. O problema não é a diferença de idade (9 anos nem é muita coisa), mas a época da vida em que os dois estão. Ela é muito jovem, uma adolescente menor de idade, e ele já é um adulto formado. Essas coisas me incomodam demais. Se ela tivesse 18 anos pelo menos... Não sei se isso é tratado no livro.

    Parabéns, sua resenha me deixou super curiosa hahaha.
    Beijos
    Jana Teixeira - Aquela Borralheira

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  4. Acho que nunca li um livro às cegas, Alana!
    Acredito que nunca tenha me arriscado pq eu faço questão de comprar o que leio, daí fico com medo de "jogar dinheiro fora" - não que comprar livros seja tido como tal, mas quando compramos um livro ruim, fica aquela coisa estranha entalada na garganta... um grito preso de AAAFFFFEEEE!!!! PQQQ!
    sHIASUHAUISHAs
    Eu raramente leio livros que me fazem morrer de chorar, mas quando eu leio, eu desidrato. É engraçado pq eu sou durona, acredite. Mas certos livros parecem enfiar o dedo na ferida e aí, lágrimas rolam e se transformam num mar sem fim. (Filosofei, nossa! HSauihsuiHAs)
    Adorei a resenha, apesar de não ter ficado tão afim de ler o livro.
    Acho que em outra oportunidade, que sabe. Quando a minha quota de livros para chorar tiver vazia.... hahhaha

    Beijos, sua linda!
    Fabi Carvalhais
    Pausa Para Pitacos | Participe do TOP COMENTARISTA | Promoção PQ SIM!

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  5. Gostei da resenha e do seu blog também <3

    Ah, e já li este livro! E o amei, do início ao fim. Não foi como eu imaginei que seria, claro, como você mesma disse, foi uma surpresa, mas, enfim, acho que a graça está aí, não é mesmo? Pelo menos, não é cliché.

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