Quando eu não curto de verdade um livro, tipo, a ponto de ficar pirando com os personagens, eu fico com vontade escrever tudo, extravasar um monte de sentimentos porque quero ter certeza se foi somente eu que se sentiu de tal forma. Mas quando a estória me agrada tanto, no geral fico sem palavras e nem sei como começar a escrever algo sobre. É certo que fico contando para as minhas irmãs como o livro é bom e que elas deveriam ler, fico insistindo, pensando em contar para as minhas amigas e amigas dela, fico parecendo uma vendedora e tals – apesar de eu ter zero experiência de vender alguma coisa; tipo, eu sou meio tímida leval hard, quem vendia meus livros e fazia propaganda de tudo eram as minhas irmãs... enfim, fugi do assunto.
O ponto é que fiquei sem saber o que escrever de Reboot depois que terminei. Sério mesmo.
Título: Reboot | Autor: Amy Tintera | Ano: 2015
Páginas: 352 | Editora: Galera
Record | Lido em: Junho de 2015
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.
Eu vou dizer logo aqui que
tenho receio de ler distopia e seus similares por causa das febres: Divergente,
Jogos Vorazes e todas as outras que não me interessam. Mas fiquei felicíssima
em ler esse livro. Era a distopia que estava esperando.
Reboot conta a
história de Wren, uma garota que reinicializou depois de ficar morta por 178
minutos. Na sociedade distópica apresentada tudo é divido entre o rico, o pobre
da favela (aqueles que temem os reboots) e a CRAH. Um vírus chamado KDH
tomou o país e a corporação luta para extingui-lo. Cada reboot é classificado
pelo tempo que demorou a acordar de novo e vive sob regras de sua
classificação.
Eles passam por uma série de
treinamentos para realizar tarefas em campo em nome da CRAH para proteger
grande parte do Texas, eliminar rebeldes, resgatar adultos reiniciados (que são
perigosos), resgatar doentes e manter a paz. Wren vive sob essas regras, e é
conhecida por ser a mais fria devido ao longo tempo que passou morta. Todos os
outro reboots se afastam dela por isso. Mas quando um garoto 22, Callum,
aparece na corporação, Wren toma a iniciativa de ser sua tutora para tentar
melhorar os números mais baixos que são mais suscetíveis a emoções dos seres
humanos. E nessa convivência Wren vai passar a se questionar sobre o que
realmente que dizer ser uma boa soldado!
— Ainda há algo de humano em você, não é? – perguntou ela, esticando o pescoço para ver o número acima do código de barras no meu pulso. Ela congelou. Seus olhos correram do 178 impresso na minha pele para o meu rosto, e ela soltou outro guincho. Não. Não havia mais nada de humano em mim."
Esse livro é realmente bem bom e eu li bem rápido, pois não
conseguia parar. Eu não curto muito trilogia e similares porque no geral
são clichês, previsíveis ou tem aquela coisa de triângulo que me irrita por demais.
Eu meio que saturei de alguns gêneros, mas enfim... Ah, e também tem o problema
de que trilogia e stuff tem que esperar
os outros títulos serem lançados – e eu não curto isso. De qualquer maneira Reboot
é uma duologia e o último livro já foi lançado aqui e estou esperando meu mode
distopia ativar para começar a ler porque até agora estou aficionada em
fantasia. Mas essa foi uma distopia que realmente me conquistou! Então eu
super indico.
Nota:5/5
Oi, Alana!
ResponderExcluirMenina, eu tinha desistido dessa história achando que seria milhões de livros.
Ainda bem que são só dois.
Beijos
Balaio de Babados
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Oi, Alana, tudo bem?
ResponderExcluirHá um tempo eu ouvi falar desse livro e tinha curtido bastante a premissa e tudo o mais, porém quando essa pessoa terminou o livro e não gostou nadinha, fiquei meio inclinado a não ler mais.
Agora, com sua resenha, veio aquele sentimento de dúvida que me ergueu para cima do muro. Voltei a ter vontade de lê-lo kkkkk
Parabéns pela resenha XD
Abraços!
-Ricardo, http://lapsodeleitura.blogspot.com.br/
Oi Alana!!
ResponderExcluirO fato de vc ter medo de distopia e ter gostado dele já me convence, porque eu ando fugindo do tema, um pouco cansada do assunto, confesso rsrsrs e o fato de serem dois livros apenas me agrada bastante!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Que indicação maravilhosa! Sua resenha ficou demais. ♡
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Olá, Alana.
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro ainda mas me interessei. Eu amo uma boa distopia e já li várias séries e trilogias do gênero. E se você que não é muito fã gostou, acho que vou gostar também. Eu sempre fico sem saber o que dizer na resenha quando amo muito o livro ou quando não gostei hehe.
Blog Prefácio
Oiii Alana sua linda!
ResponderExcluirO começo da sua resenha me deixou com medo... Vc disse como se sentia quando odiava algo e quando amava, ai não sabia qual das duas situações se aplicava ao livro...rsrs, mas fiquei contentissima de ler que vc amou o livro. Tenho ele pendente, acho a história super interessante e acho mesmo que o fato de serem apenas dois deixa a história mais agil e sem tanto lenga-lenga igual na maioria das vezes acontece em trilogia...
Esse quero muito ler.
Beijos
unbloglitteraire.blogspot.com.ar
Oi
ResponderExcluireu gosto de distopias, mas nem li divergente nem chama a minha atenção, mas Reboot chama eu já li resenhas positivas o que ativou minha curiosidade, a história chama a atenção e o bom é que os dois livros já foram publicados, gostei da resenha e que bom que gostou de ler ele.
momentocrivelli.blogspot.com