fevereiro 11, 2016

Resenha e Parceria: Procura-se - Giovanna Vaccaro

   Helloo, people.. tudo numa nice?!
Depois do feriado bom demais, infelizmente não consegui fazer muitas leituras, só conclui uma e iniciei outras duas, venho trazer a resenha de um livro que eu gostei muito. E o melhor de tudo é que é nacional e a autora é parceira aqui do blog!
Vamos conhecer um pouco da Giovanna e depois a estória que ela criou para nós!

Giovanna Vaccaro tem 15 anos e vem aventurando-se no mundo da literatura com sua prima obra de ficção, Procura-se, que publicou em 2015,quando ainda tinha 14 anos. Amante dos livros desde que conheceu as letras, Giovanna é grande fã de séries americanas e agora, tem um canal no Youtube.
Facebook | Giovanna Vaccaro 
Instagram | @gi_vaccaro
Snapchat | gi_vaccaro
Youtube | Passa Cola

Título: Procura-se | Autor: Giovanna Vaccaro |Lido em: Fevereiro de 2016
O tempo que Ariane tem de vida é bem menor do que se imagina. Desde os seis anos, sofre com a doença arterial coronariana, uma deficiência cardíaca genética; rara em pessoas jovens, mas fatal. Mantendo-se com a ajuda de remédios, ela conta com a ajuda de seu pai e de sua irmã Becky. Para agravar a situação, após uma crise de insuficiência cardíaca, ela recebe a notícia de que deverá passar, o mais urgente possível, por um transplante de coração, caso contrário, seus dias estão por um fio. Porém, ela tem uma nova razão para pulsar: seu novo amigo Miles. Ariane se envolve em uma paixão “quase” perfeita – diante do difícil drama que enfrenta! Juntos, eles tentarão encontrar uma saída e farão de tudo para congelar o tempo e eternizar cada segundo que lhes resta, como um extenso fio de esperança que surge a seu futuro tão incerto.


Procura-se um amigo

Procura-se um amor 

Procura-se um coração




O livro gira em torno de Ariane Sparks, – eu não consegui deixar de associar o nome ao autor, cara. Sério! – uma garota de dezessete anos que mora com o pai e a irmã caçula em Nova York. Sua vida é quase comum se não fosse pela buraco que sua mãe deixou por ter abandonado a família e pela sua doença cardíaca. Ari precisa conviver com a instabilidade do seu coração e das nuances do problema; na maioria das vezes vai tudo bem, ela tem a amiga Callie em quem pode se apoiar nos momentos que mais precisa quando está na escola.

Os lados da mesma história eram tão diferentes e complicados. Chloe perdeu a mãe,e u também. Chloe ganhou a minha mãe e eu não havia ganhado mais ninguém. Porque tinha que ser tão injusto?

     Um novo ex-aluno retornou para o colégio, Miles Bennet – eu acho que tenho alguma coisa com esse nome, porque esse é o segundo Bennet que leio e morro de amores ahaha.  Todas as meninas, inclusive Ariane estão interessadas por ele, afinal, ele é o patinho feio. Horroroso quando criança e pré-adolescente, e um colírio agora adolescente.
     Em certos momentos eu fiquei com medo da empolgação da Ari, a situação do coração e tal, já pensou se ela tivesse um ataque por causa dele?! Sei lá...
    Ariane precisa ser cuidadosa com seu coração, e tudo vai bem até que num certo dia ela tem uma insuficiência e ela precisa do salvador, mas Callie não foi a escola e ela está sozinha, sem conseguir respirar direito, a palpitação no coração fazendo doer o peito. Mas quem acaba a ajudando é o Miles. 
Estávamos a centímetros de distância, meu rosto estava a milímetros do rosto de Miles. E eu conseguia sentir... Já era amor antes de ser. 
    A insuficiência de Ariane passa a ser mais frequente, e depois de ir a uma consulta com o Dr. Smith, sozinha e sem o pai saber, nossa protagonista descobre que só tem alguns meses de vida.
Agora Ari precisa encontrar um doador compatível para que possa viver e com a ajuda de Miles a procura iniciará.
     Eu sou bem daquelas que gosta de chorar com o livro. No início, quando lia livros sick lit eu não me conformava com certas situações e não concebia o final triste. Mas agora, sou bem viciada nesse gênero literário! Não porque é da moda, mas porque tem um teor de drama que curto e pelo não-triângulo-amoroso. Entrei em contato com a Giovanna e ela me ofereceu o PDF do livro para leitura e resenha.
    Há algum tempo estava vendo esse livro por aí e por ser um gênero que eu gosto muito fiquei entusiasmada pela oportunidade de lê-lo.
    A escrita da Giovanna é leve e bem ágil. O livro também é curto e você acaba se vendo presa com a leitura e terminando rapidamente. Me envolvi com a estória, me apeguei aos personagens, principalmente a prima da Ari e a Becky, coadjuvantes fofas e interessantes.
     Eu chorei ao final do livro. A Giovanna destroçou meu coração! Mas em certos momentos, em algumas situações da obra senti que o drama poderia ser um pouco mais aprofundado, mais esmiuçado; por exemplo, os ataques que ela tinha de tempos em tempos. Pode ser meu lado dramaqueen falando alto, eu só queria um pouco mais de detalhes em algumas cenas. Mas eu chorei com a obra, imagina como está, não é?!

    Os protagonistas são fofos e o romance entre eles me fez sorrir. Eu tenho algo com pais, não sei porque, mas eu gosto deles nas estórias. Eu amei o Sr. Sparks, mesmo com as fraquezas e com o jeito protetor dele para com Ariane devido a doença da filha, eu senti muita dó dele pelo que aconteceu em seu casamento. A Becky foi ótima o livro todo! <3
    Um dos pontos altos para mim na estória foi o encontro de Ari com a mãe. Era algo que eu queria muito ver como se desenrolaria, e thank God a Gi deixou fiel à realidade e da forma que eu imaginei e queria que acontecesse. Talvez seja o meu lado vingativo e malvado, mas a mãe dela a abandonou para cuidar de outra família. Não consegui conceber, simplesmente. Nesses reencontros que vemos por aí nos livros, acontece que todo mundo sempre fica do bem e se reconcilia e todas essas coisas e tudo é cor de rosa e todos ficam felizes para sempre. Talvez eu seja pessimista, mas acredito na realidade, só isso. Mais nada. Gi, eu amei a cena do encontro da mãe e filha apesar de tudo que aconteceu com as duas!
    Pode parecer uma estória um pouco do mesmo e simples para muitas pessoas, mas algumas situações que a Gi criou foram diferentes e me deixou no chão. Eu não imaginava que aconteceriam determinadas situações e que eram plausíveis, mas tirando todo o contexto médico, eu entendi a mensagem que a autora quis passar e fiz algumas reflexões com o livro.
    Ás vezes eu sou um pouco egoísta nas minhas ações, acho que todo mundo já foi uma vez. E a entrega e o sacrifício, apesar de me doer bastante no livro, foi plausível, apesar do meu choro, eu entendi. A ideia de doar órgãos, sacrificar-se pelo outro foi o ponto chave da obra, para mim. E agradeço a Gi por enfatizar isso um pouco mais.
     Eu encontrei alguns errinhos bobos de revisão no PDF, mas isso deve ser cuidado pela editora, não tem nada a ver com o autor. A diagramação é muito fofa também.  Procura-se é um livro tocante, fluído e bonito. Super recomendo.
Vocês podem encontrar a Gi nas redes sociais e podem também acompanhar e seguir o novo canal dela: Passa Cola
Beijin, people... 

14 comentários:

  1. Oi Alana. Queria muito ler esse livro, parece ser fofo. E todos os livros publicados no selo "Talentos da literatura brasileira" são dignos de serem reconhecidos. Parabéns à autora por ser tão novinha e ter lançado um livro que parece ser ótimo. E parabéns à você também, que fez uma resenha que atiçou ainda mais minha curiosidade.

    Beijos,
    Natália

    www.doprefacioaoepilogo.blogspot.com

    Participe do sorteio do blog!

    ResponderExcluir
  2. Não conhecia o livro, e como pode isso? Essa capa é maravilhosa e tem tudo a ver com a história pelo o que eu li aqui! Fiquei com muita vontade de conhecer de perto a história de Ariane, tem o livro físico (não sou de ler pdf... "/)? Amei sua resenha, me deixou morrendo de vontade de ler o livro!

    Beijos
    Dani Cruz
    blog-emcomum.blogspot.com.br
    Twitter - @blogemcomum / Insta - @blogemcomum / Fanpage Em Comum

    ResponderExcluir
  3. Oi, Alana!
    Hummm quando cheguei na parte de que ela está muito doente e tal, já decidi que esse livro não é para mim, não gosto dessas temáticas que envolvem doenças e tal.
    Sempre que leio alguma resenha parecida com essa me vem logo a mente A culpa é das estrelas e a única coisa que tenho vontade de fazer é sair correndo.
    Menina não tenho coração para esses livros não.
    Eu choro até lendo comédia imagina com um livro desses ehehe e você ainda queria mais detalhes do drama que a menina vivia, nossa eu já tô quase morrendo aqui imaginando a Ariane tendo esses ataques.
    A doação de órgãos ainda é um assunto que muitas pessoas preferem evitar, acho legal a autora ter abordado isso no livro, quem já perdeu alguém importante sabe que naquele momento só pensamos na nossa dor, mas temos que ter em mente que doar os órgãos é uma maneira
    não só de salvar uma vida, mas ter a chance de se sentir bem pensando que aquela pessoa que se foi ainda vive em outro alguém.
    Beijão!!
    Lilica - O maravilhoso mundo da leitura

    ResponderExcluir
  4. Fiquei morrendo de vontade de ler! Nunca tinha ouvido falar sobre esse livro! Parabéns pela parceria!
    Beijos
    www.somosvisiveiseinfinitos.com.br

    ResponderExcluir
  5. Geeeente, que livro fofo! Mas odeio se me faz chorar, eu fico com ódio e ao mesmo tempo amando, tenho a impressão de que esse é livro desses né! Muito boa sua resenha!

    http://www.leitorasvorazes.com.br/

    ResponderExcluir
  6. Oi Alana!

    Juro que a primeira coisa que pensei também ao ler o nome da personagem foi no Nicholas, juro. kkkkkkkkkkk Acho que isso vai acontecer com muitas pessoas. Não sei se leria esse livro... Tento evitar ao máximo os sick-lits porque a maioria cai na mesmice, sabe? Mas gostei dessa parte de ela ter que correr atrás de um coração novo (mas achei muita irresponsabilidade dela ir ao médico sem o pai saber).

    Acho a doação de órgãos um tema muito importante e eu nunca vi ser retratada em nenhum livro que eu li! Eu mesma morro de vontade de doar os meus órgãos, mas tenho medo da minha família não concordar depois que eu tiver morrido, sei lá. Mas voltemos ao assunto... Acho que o ponto alto da história para mim seria o reencontro entre mãe e filha. A gente sempre fica pensando que não perdoaria se fosse com a gente, já percebeu? Mas sei lá, só estando na situação pra saber.

    Beijo!
    http://www.roendolivros.com/

    ResponderExcluir
  7. Oi, Alana!
    Realmente não tem como não relacionar com o Nicholas.
    Gente, essa história deve ser linda e triste ao mesmo tempo.
    Eu nunca fui de chorar em sick-lit. Já sabia que alguém morreria, então... Agora, nem me lembra o filme Ponte Para Terabítia que aí sim eu desmorono.
    Beijos
    Balaio de Babados | Sorteio do livro Marianas

    ResponderExcluir
  8. Oiii!

    Já ouvi falar do livro mas essa é a primeira resenha que leio para a obra e gostei!
    Realmente, a história tem um Q de clichê, mas acredito que todo clichê é válido quando bem trabalhado, o que realmente acontece com esse livro. Eu particularmente tenho fases e gosto se sicklit, gosto de sofrer e chorar E ODEIO triângulos amorosos, então acho que essa obra seria um grande feito para mim.
    Gostei da sua resenha! E espero ler em breve.

    Beijinhos

    ResponderExcluir
  9. Alana, super parabéns pela parceria.
    Eu sou muito difícil de chorar, mas gosto quando um livro consegue me tocar tanto assim.
    Acho que ainda não li uma resenha sobre esse livro que não tenha feito a pessoa chorar.
    Quero muito lê-lo porque parece ser o tipo de livro que eu amo.

    Lisossomos

    ResponderExcluir
  10. Oi Alana!!!

    Meu bem que livro com cara de destruidor esse? Eu continuo não sendo grande fã de sick-lit porque sempre ficou de coração apertado por causa dos personagens e eu faço o gênero felizes para sempre kkkkk.
    Porém achei bem interessante a história da Ariane e de todo a sua busca por um doador e claro o apoio do carinha mais cobiçado da escola né? (me lembrou um amor pra recordar)
    Também tenho uma coisa com pais que cuida dos filhos sinto um inveja, pois o meu não foi presente e mulher puts você me deu um spoiler não sabia que o pai do Soluço morria :(

    Xo
    Alisson
    Re.View

    ResponderExcluir
  11. Li algumas críticas sobre esse livro uns tempos atrás e assim como a sua, também citaram a falta de profundidade no drama no enredo. É até compreensivo esse ponto negativo pois deve ser o primeiro livro da Giovanna e acredito que como escritora, isto será aperfeiçoado com o tempo, e pelo visto ela tem um tato grande com as palavras, mesmo tendo que melhorar uma coisa ou outra. Apesar do gênero da obra ser o meu favorito, tenho curiosidade sim de ler Procura-se, afinal, um bom drama, que mexe com o leitor é sempre uma boa pedida!

    Ah e parabéns pela parceria!

    http://www.daimaginacaoaescrita.com/

    ResponderExcluir
  12. Oiee ^^
    Aaah, eu também sou apaixonada e viciada por sick-lits, mas antes também ficava me sentindo deprimida quando os lia *-* Acho que já tinha visto sobre esse livro antes, mas não sabia do que ele se tratava. Fiquei bastante curiosa para ler, principalmente porque todos os personagens de sick-lits que eu li até agora tinham câncer, nenhum deles tinha problemas cardíacos, então achei diferente. Fiquei doida quando você disse que chorou no final *-* Meu Deus, o que aconteceu????????? Eu querooooo!!!!!
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  13. Oi Alana!
    Que novinha a escritora! Eu me sinto muito velha quando leio um livro e o autor é mais novo que eu T_T...
    Adorei a premissa do livro, o tema doação de órgãos é bem complicado, muita gente não sabe direito como funciona, muita gente nunca parou pra pensar no que faria se precisasse doar ou de uma doação. Achei legal a autora abordar isso.
    Só espero que não tenha sido o pai ou o Miles a doar o coração pra ela, se não fica clichê demais, sério :P hahaha
    Poxa, eu já assisti (e fiquei na bad) mas você deu o spoiler principal e Como treinar seu dragão hein! Tenta tomar mais cuidado com isso. E também adoro relações pais e filhos.

    beijos

    ResponderExcluir
  14. Amiga como assim vc me dá um spoiler desse de "Como Treinar seu Dragão"??? Ok, o filme já saiu há algum tempo, mas eu ainda não vi!! Quanto ao livro não sou fã de Sick Lit, apesar de gostar bastante da drama gosto de histórias mais consistentes. Outra coisa que não me agradou muito é que a autora utilizou nomes estrangeiros para os personagens, não consigo entender porque não usar nomes nacionais mesmo? Enfim...nunca vou entender. Mesmo assim a história parece interessante, mesmo que aos meus olhos pareça mais do mesmo, que bom que vc gostou!

    ResponderExcluir

Copyright © Books and Stuff , Blogger