As
lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas
memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma
criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que
obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está
mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em
sua busca pela verdade?
Helloo people...
Estou tão feliz que as leituras voltaram a deslanchar e eu
estou lendo muitooo mesmo. Consegui ler uma obra no final da semana passada,
terminei outra ontem e comecei mais outra obra esses dias. Não sei porque, acho
que só porque respondi naquela tag que não leio vários livros ao mesmo tempo
comecei a fazer isso esses dias. Sou mesmo anormal e desobediente com as minhas
próprias regras ahaha.
Anyway, people, eu estou tão feliz hoje, acho que porque a
professora cancelou a prova de amanhã
pois já está satisfeita com nosso desempenho em aula. Tirei notas excelentes em
Linguística apesar de não curtir a matéria pela simples radicalidade dos
autores quanto a tudo. Enfim, isso é assunto para outro post de semanário. Hoje
vou trazer a resenha do livro Reiniciados.
Há algum tempo alguém me indicou esse livro ou eu vi uma
amiga no skoob adicionando, e como sou super curiosa decidi que queria ler esse livro.
Mas as leituras foram acumulando e eu fui dando prioridade a um determinado tipo
de leitura e fui deixando a distopia de lado. Na verdade eu tinha começado a
ler o prólogo, mas acabou que eu parei por aí e a leitura nunca prosseguiu até
semana passada. Comecei a ler o livro e me deparei com uma distopia intrigante,
bem escrita, desenvolvida e um pouco parada.
Kyla (que nome feio, no meio da leitura eu pensava: porque
a autora não escolheu um nome melhor, hello!?) é uma reiniciada de dezesseis
anos, toda sua memória foi apagada, sua personalidade e tudo que ela conhecia da
vida foi perdido para sempre, ela aprendeu a viver com as poucas descobertas no
hospital onde vive há onze meses devido a complexidade de sua mente e seu
comportamento oscilante; ela será enviada para sua nova família de adoção onde
sua vida começará do zero.
…não
sou uma nova pessoa, não importa o quanto eles digam que sou. E se não sou uma
nova pessoa, seja lá o que eu tenha feito, ainda está aqui, ainda é parte de
mim, escondida em algum lugar.
Os reiniciados geralmente são criminosos que estão ganhando
uma segunda chance. Reiniciar foi uma medida do governo para diminuir as
guerras, o confronto com os rebeldes para que aqueles que fossem presos ou as
pessoas próximas dos exterminados não se revoltassem e buscassem retaliação como
estava acontecendo depois de medidas severas adotadas pelas autoridades. Reiniciar
foi um contraponto, uma medida mais eficaz adotada pelo governo.
Os reiniciados devem obedecer as regras, e tem suas emoções
controladas pelo Nivo – onde estas oscilam entre 1 a 10. Onde 10 é a pura
felicidade e abaixo de três o Reiniciado pode apagar e não voltar mais. Kyla é
levava a viver com sua nova família e
aos poucos ela vai percebendo que toda sua vida é controlada e monitorada, na
escola, em casa. Ainda assim Kyla tem uma boa convivência com sua mãe, sua irmã
e com Ben, um amigo da escola que se aproxima mais dela e os laços
estreitados devido ao companheirismo de corrida se tornam cada vez mais
fortes e algo entre Kyla e Ben nascerá.
Tudo parece ir bem, mas os ecos do passado de Kyla tormentam-na, sussurram a sua mente; ela lembra de coisas muito reais, situações
que não deveria. Ela foi reiniciada, não pode ter lembranças, mas os pesadelos
que vinham acometendo-a parecem cada dia mais atormentá-la. Kyla começa a se
questionar o que seria real. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser.
Em quem Kyla poderá confiar na sua busca pela verdade?
Fazer
o que eles fizeram em frente a todos os alunos foi como gritar em alto e bom
som, sem usar palavras: Nós estamos no controle. Podemos fazer o que quisermos.
Se fizessem isso em segredo, qual seria a utilidade?
Gente,
o livro é bom, amarrado e bem escrito, apesar de ter dito que é um pouco parado
acima – o desenvolvimento realmente é um pouco lento – acho que tudo ocorreu como
deveria, no tempo certo. Como é um livro introdutório acredito que faz sentido,
pois Kyla está aprendendo coisas novas, descobrindo a si mesma e as mentiras
que são contadas, ela está descobrindo que existe algo de muito errado.
O
romance não é prioridade nesse livro, a vida de Kyla sim e desenvolvimento. Eu realmente gostei
da escrita fluída, e de todas as coisas que aconteceram. Fiquei angustiada com um
fato trágico que ocorreu a um determinado personagem e me afeiçoei demais ao Dragão ahaha entendedores entenderão.
Gente,
eu tenho medo de gatos e no livro Kyla é muito afeiçoada ao seu gatinho. Mas o
convívio entre eles era tão bonito que eu até queria o Sebastian como animal de
estimação ahahaha. Eu não tenho nenhum, dá
muito trabalho cuidar, já tenho que cuidar de mim todo dia então dá uma
preguiça kkkk.
Bem,
apesar de tudo que eu disse não vou continuar a ler a trilogia. Achei que esse
livro ficou meio estilo: vou dar uma de How to Get Away With Muder. Não tem
nada a ver com a estória da série, é só no sentido de ser uma série de dez
minutos. É aquela questão de que o episódio é bonzinho, mas nos últimos dez
minutos tudo deslancha e tem aquele final bombástico. HTGAWM é boa, mas é assim
que rola. Sejamos sinceros.
O
livro corria bem, mas só nas últimas páginas eu fiquei realmente empolgada com
estória, quando faltava umas cem páginas eu ficava me perguntando se leria os
outros títulos ou não. Quando terminei a obra pensei que sim, mas agora,
analisando bem sei que não vou, até porque já fui atrás de pegar um spoiler - porque sim, distopias me deixam nervosa - e
percebi que talvez eu não goste da estória. Enfim, digo com certeza que por
agora, talvez ano que vem ou outro eu leia essa obra. Não me empolgou de verdade como esperei que o faria.
Beijin...
Nota:
3,5
*Créditos da Imagem: E aí, beleza?