Livros que detestei (hard) #2

       Hi, everyone...
    Thank God the year is almost over. Can't wait for my vacation from UFS.
  No post passado mostrei algumas fotos dos livros que gostei bastante de ler durante este ano, e por isso decidi fazer também um post de comentários de algumas obras que eu realmente detestei em 2018. Li muitos livros que considerei bons, outros médios, outros muito bons, e teve as decepções nível hard. Escolhi três obras para caracterizar nesse nível. Infelizmente.

Para Dan Crawford, 16 anos, o New Hampshire College Prep é mais do que um programa de verão – é uma tábua de salvação. Um pária em sua escola, Dan está animado para finalmente fazer alguns amigos em seu último verão antes da faculdade. Mas, quando ele chega no programa, Dan descobre que seu dormitório para o verão costumava ser um sanatório, mais comumente conhecido como um asilo. E não apenas qualquer asilo — um último recurso para criminosos insanos. À medida que Dan e seus novos amigos, Abby e Jordan, exploram os recantos escondidos de sua casa de verão assustadora, eles logo descobrem que não é coincidência que os três acabaram ali. Porque o asilo é a chave para um passado terrível. E existem alguns segredos que se recusam a ficar enterrados.

A primeira decepção nível hard foi Asylum.

     Há um milhão de anos via esse livro na blogosfera e as pessoas comentavam sobre ele. Na maioria dos casos se mostravam decepcionados com a falta de terror do livro, que promete isso na sinopse.           Bem, desse modo já fui preparada para não encontrar esse aspecto na obra. Para mim era o de menos. O que aconteceu para eu finalmente me arriscar a ler esse livro depois de muitos anos? Senti vontade de ler uma estória que se passava em uma espécie de colégio interno e aquelas coisas adolescentes para ver - queria ver algo juvenil, sim. Acontece às vezes. Mas esse livro se provou uma obra muito difícil de engolir.
      A obra é muito mal escrita, muito mesmo. Não diria que parece ser nem para middle grade porque há muitas falhas na condução do texto e das personagens. As personagens!! Os personagens deveriam ter dezesseis anos, mas parecem muito mais novos que isso com comportamentos idiotas, solúveis, elementares e desproporcionais - todas as ações eram muito surreais e resolvidas num piscar de olhos. O suspense não estava ali, o terror muito menos - como eu já sabia. Além das imagens, não havia nada remotamente bom no miolo para ser memorável ou coisa parecida. Fui sem expectativas para fazer a leitura, mas fiquei surpresa com o quanto o livro foi ruim. A escrita me deu nos nervos. Fiquei com medo de ler a outra série da autora, de encontrar uma escrita da mesma forma. Deixei para lá. Não vou ler o resto da série.

Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor.

      Decidi ler esse livro com um pé atrás por causa do triângulo amoroso, mas mesmo assim fui dar uma olhada. Não gostei, não gostei mesmo de nada e só terminei para me certificar se a obra realmente mudaria alguma coisa em relação ao que estava sentindo durante a leitura. Segue abaixo meus comentários no skoob:

Tem quer ser muito corajoso para dizer que esse livro é uma fantasia. É até agora um romance com menções muito leves a algum mundo épico ou mitológico. 1. Que assassino de meia tigela é esse que não faz uma tentativa sequer de matar a garota que ele deveria, a cumprir o que ele deveria fazer de sua missão? 2. O motivo do príncipe de ir atrás de Lia é tão fubá e ruim que eu tive que dar risada com as explicações. Sério mesmo... Esse livro não parece uma fantasia, é uma afronta aos assassinos e a todo o resto contido nele. E o que foi esse uso de palavras muito modernas em um contexto medieval? Só pude rir. A leitura toda.

OBSERVAÇÕES POSTERIORES:
#1 - Não acontece quase nada nesse livro, é só um monte de páginas com enrolação e um mundo muito vago considerado como fantasia.
#2 - As coisas nesse livro não fazem muito sentido. Não mesmo. Como eu falei, a busca do príncipe pela Lia depois de ela ter fugido e depois de sabermos que ele também não queria se casar com ela... não fez o menor sentido. E a explicação sobre o motivo de ele ter ido atrás dela é tão ruim que até seria cômico.
#3 - Não acho que haja um assassino nessa história. Ele nunca fez movimento algum de assassino, jamais pretendeu matá-la e isso para mim quebrou qualquer emoção que poderia haver na estória. Ele teve muitas oportunidades de tentar matar Lia, mas ele nunca faz isso porque está muito ocupado olhando para ela e sua beleza e blá blá blá.
#4 - Acreditem o triângulo não me incomodou tanto quanto como a forma que a estória foi conduzida.

Na nova série de Amy Tintera, autora de "Reboot" e "Rebelde", Emmelina Flores é uma jovem que não tem poderes como os outros habitantes de Ruína. Além disso, seus pais foram assassinados, seu lar destruído e sua irmã, Olívia, levada por seus inimigos. Impulsada por seu desejo de vingança, ela parte numa perigosa jornada para o reino inimigo de Lera, onde espera encontrar Olívia, colocando em ação um plano arriscado e ambicioso, que envolve se casar com o primeiro na sucessão ao trono, se passando por outra pessoa. Mas talvez o príncipe não seja quem ela imaginou que seria e o coração de Emmelina se ceder. Mas com a sua vida - e a da irmã - em jogo, qualquer momento de dúvida pode ser arriscado demais.

      Ao contrário dos outros esse foi o livro que fiquei triste por ter me decepcionado. Já li um livro da Amy Tintera e esperava encontrar algo igualmente bom nessa obra, mas não foi o que aconteceu. Eu não me importo muito com fantasias clichês, contanto que sejam bem escritas. Mas essa obra infelizmente teve um desenvolvimento fraco, as personagens, toda a estória é conduzida por um romance sem sal, sem emoção e sem razão alguma para existir.
       O mundo fantástico é bem vago, tem outros reinos nessa obra e a gente não tem muita ideia das relações entre eles. Algo que me incomodou muito foi perceber que a personalidade de Cas não existe, que ele parece existir simplesmente como um interesse amoroso para Emelina e a cada pensamento que ele tem é tanto sobre ela ou influenciado por aquilo que ela diz. Fiquei muito irritada.
     O plot foi conduzido pelo romance, e então toda a  graça da estória acabou. Se houvesse um pouco mais de atrito, ou tivesse algum tipo maior de emoção, mas não, a estória foi muito decepcionante e rasa para mim. Principalmente concernente aos personagens. Mas o desenrolar da estória também achei muito fácil e meio surreal demais, tudo sempre funcionava para Emelina. Não vou colocar minhas observações do SKOOB sobre esse livro, pois pode conter spoiler.

       Bem, folks, esses foram os três livros mais decepcionantes do ano para mim.
   Fiquei até um pouco aborrecida ao escrever esses comentários ao me recordar o quanto essas leituras me custaram muito para terminar. Apenas decepções.
      E aí, folks? Vocês tiveram decepções hard esse ano?
XO XO