Wrap up: Agosto

Hey, there folks... tudo numa nice?!

Então, esse mês de agosto foi muito cheio. Como era o fim do meu período precisei estudar bastante paras provas finais, precisei parar de escrever algumas coisas :( e desenvolver os relatórios finais de monitoria e do estágio de português, além de outros tantos trabalhos. Foi bem cansativo, mas thank God passou rápido e agora posso me concentrar em escrever livremente, ler o quanto puder e colocar algumas séries que estão atrasadas em dia.

      Bem, folks, a maioria dos livros que no mês passado foi infantil e no geral audiobooks – que é o meu novo vício. Eu adoro.

Oriana é uma fada boa. E como toda fada, boa ou má, tem suas obrigações. Ela cuida da floresta e de seus moradores. Vive um rotina solitária, pois Oriana é invisível aos olhos das pessoas. Com tantos afazeres. ela mal tem tempo para si. Um dia, quando olha seu reflexo na água, surpreende-se com sua beleza. Incentivada pelo peixa maldoso, passa a enfeitar-se e a admirar-se por horas a fio, perdendo-se em sua vaidade. Se Oriana fica cada vez mais bela, a floresta torna-se cada vez mais feia. Como punição, perde seus bens mais preciosos - a varinha de condão e as asinhas - e tem de lidar com as dificuldades da vida sem qualquer mágica. A Fada Oriana é uma história de conscientização para os prejuízos dos nossos impulsos egoístas - sejamos humanos ou fadas - que afetam a coletividade.

Esse livro é uma fantasia infantil que gostei bem muito porque remete a estórias de fadas que eu assistia e ouvia quando era criança, e apesar da lição de moral que é corriqueira nesse gênero (sobretudo porque é uma obra antiga do final dos anos 50), gostei da propriedade da autora em sua estória. A obra é escrita em português de Portugal e em alguns momentos eu pensei: preciso verificar o que significa isso. Mas de todo foi uma estória legal e divertida, e própria para crianças.

 

   Li dois clássicos de Shakespeare na versão da Girassol e gostei, apesar de ter achado fraco. Para crianças que está aprendendo agora e quer ser inserida nesse contexto maravilhoso do patrão dos escritores de peças teatrais é uma boa perdida, além de que a estória é narrada e regada de muitas imagens legais. Mas eu vou ler o original, porque desconfio de algumas coisinhas dos finais das estórias. Foi fofo e feliz demais. Shakespeare não é assim...

     Eu li esse pequeno conto que estava grátis na Amazon e fiquei assustada com o quanto não gostei. Não tem muito o que falar sobre ele, achei meio esquisito e perdido. Fiquei agoniada de um modo muito ruim com uma cena em particular. A estória pareceu confusa e sem propósito. Não curti muito.

     Aproveitei também para conferir essa pequena obra do autor Flávio, que estava grátis na Amazon. Gostei bem muito e achei interessante como ele consegue completamente incorporar esse mundo infantil e trazer para as linhas dos seus poemas. As imagens também são interessantes e ajudam o leitor mirim a apreciar mais. Só não curti muito a capa, de resto as ilustrações e textos estão muito bons.

  

Jorge é um menino que quando fica em casa tem a companhia pouco agradável de sua avó ranzinza e mandona. Um dia, ele resolve que o melhor a fazer é criar uma poção mágica especial que transforme a mal-educada vovó em uma pessoa mais feliz. Mas o "remédio maravilhoso de Jorge", uma reunião de tudo que ele vai encontrando pela casa, provoca reações muito estranhas.

Num vale havia três fazendas, que pertenciam a três fazendeiros mesquinhos: Bosque, Bunco e Bino. Numa colina, acima do vale, morava Senhor Raposo, Dona Raposa e suas quatro Raposinhas. Todos os dias o Senhor Raposo perguntava para a Dona Raposa: - Então, querida, o que vamos comer esta noite? Uma galinha bem gorda do Boque? Uma pato ou um ganso do Bunco? Ou, quem sabe, um belo peru do Bino? Esta é a história de como o Senhor Raposo enfrentou as pás, os tratores e as espingardas dos três fazendeiros para continuar alimentando sua família.

     Depois que entrei no mundo do Roald Dahl com Fantastic Mr. Fox e não saí mais. Acho que já estou lendo o quarto livro dele em duas semanas. Eu gostei de George’s Marvelous Medicine e Fantastic Mr. Fox. Achei The Twits muito esquisito e diferente, nem para crianças eu recomendarei, achei meio maldoso. Mas sei lá, talvez esse tenha sido o objetivo do autor e eu não tenha cumprido esse papel na leitura. O que gostaria de salientar é que os audiobooks dos livros do Dahl são primorosos e muito bons. Há uma característica diferente que representa muito bem as vozes das personagens. Bota no chinelo um monte de outros audiobooks que já ouvi. Altamente recomendo!

   Esse é um livro singular e relacionado a psicologia e que foi apenas lido porque preciso estudar para escrever minhas estórias. :) Mas eu gostei e achei válida a leitura porque pude ter uma visão de como crianças com TDAH eram vistas no século dezenove. É um retrato interessante apesar de curto, feito por um pediatra.

     Em agosto eu também comecei outras leituras, mas por motivos explicitados acima, como o tempo escasso e as exigências da universidade, não tive tempo de concluir algumas leituras iniciadas em agosto. São elas:

 

Estou lendo as duas e gostando muito.

São fantasias completamente diferentes e instigantes.
E aí, folks? Já leram algum desses livros?
XO XO