O aprendiz, primeiro volume da série Conjurador
Gente, hoje eu venho trazer a resenha de um livro que iniciei
em outubro e só terminei hoje. Eu sei, eu sei. Quanto tempo não é?! Houve uma pausa na leitura por diversos motivos,
estava tentando terminar um livro de parceria e por isso decidi parar de ler
esse, estava me sentindo mal por estar devorando essa obra e deixando o livro
de parceria de lado. Mas depois de um tempo fui relaxando e deixei estancado,
esses dias decidi retomar algumas leituras que tinha parado e comecei por essa.
Hoje digo para vocês: me arrependo de ter deixado de escanteio. Ótimo livro de
fantasia!
Vamos conhecer um pouco mais sobre a obra:
Hominum está em constante guerra, tentando se proteger dos
orcs que atacam e das forças externas que tentam abalar o reino um tanto
desestabilizado. Para sobreviver a guerra constante é preciso um tipo diferente
de cadete, homens capazes de dominar e manusear habilidosamente a magia. Conjuradores.
Os elfos foram capazes de ensinar os
humanos como conjurar demônios e usar o mana, tirar a energia do próprio demônio para lutar.
Depois de vários conflitos os povos enânicos, elficos e humanos estão separados
e em discórdia. Mas com uma medida de teste o rei abre as portas para que os povos se
unam para um bem maior, uma guerra mais perigosa que precisam vencer no éter.
Derrotar os orcs.
A criatura farejou a carne cautelosamente, em seguida deu o bote e a abocanhou. Ergueu a cabeça para trás e engoliu o pedaço inteiro de uma só vez como um falcão.
Fletcher é um órfão de 15 anos, um garoto pobre que vivia
em Pelego à mercê do sagaz Didric e à pobreza da aldeia tão distante e próxima das
terras élficas. Nosso protagonista conjurou um demônio. Mas ele não esperava que
pudesse fazer isso, na verdade plebeus
não eram capazes de conjurar... Só os nobres deveriam ser capazes
de conjurar criaturas e usá-las na guerra. Mas Fletcher não é o primeiro plebeu a conseguir esse feito. Como a necessidade de homens no campo de batalha
aumentava, testes para entender a compatibilidade dos plebeus estavam sendo
feitos e assim Fletcher consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola que
prepara seus alunos para o campo de batalha.
Lá ele aprenderá a usar de verdade o mana, fará novos
amigos e enfrentará o preconceito dos nobres e se verá no meio do racismo para
com os elfos e anões. Fletcher e seu
grupo de amigos precisará provar que são dignos de patentes maiores na guerra e
unir os povos para um bem maior.
Fletcher sacou o khopesh e começou a desenhar o contorno de uma mão na areia da arena. Seu coração batia loucamente no peito enquanto ele pensava no que estava prestes a fazer.
O aprendiz é uma fantasia inteligente, envolvente, cheia de
ação, descobertas e que traz uma abordagem diferente e perspicaz sobre a magia.
Gente, uma coisa que notei muito recorrente, na verdade
está presente em toda a obra é a crítica ao racismo e a desigualdade social.
Neste livro nós temos anões, elfos, humanos – e nessa categoria ainda tem a situação
social, a discrepância de posses entre os ricos e pobres. Há um bom tempo não leio
um livro que trata de tais assuntos da maneira que o Taran abordou em sua obra.
Eu gostei demais do caminho que o Fletcher trilhou, ele é
um personagem que a gente sente empatia logo de cara e que torce com fervor.
Dou destaque para outros personagens que gostei muito: Otelo, melhor anão ever;
Sylva, a elfa – eu custei um pouco para gostar dela, mas a elfa é uma boa
pessoa! Arcturo (*-*) e Lovett. Personagens bem construídos e todos com um papel importantíssimo
desempenhado na obra.
Gente, quando eu comecei a ler o livro, sem ler a sinopse
porque sou anormal e geralmente não leio sinopses, eu achei estranho quando vi
que conjuravam demônios. Eu pensei na hora: como assim?! Mas os demônios do
livro trazem uma significação diferente da que estamos acostumados a ver por aí
e isso deixou a coisa toda ainda mais interessante. A forma que eles retiram o
mana e infundem e treinam usando a magia. Eu amei demais o Ignácio! *-* Apesar
de todas as dificuldades ele se mostrou um demônio competente e interessante.
O livro todo é bem fluido e instigante, temos o
crescimento do nosso personagem, muitos segredos e ação. Aquele final foi
chocante!! Estava terminando a leitura na biblioteca da faculdade e eu ficava
sorrindo internamente, mas isso refletia fora porque comecei a sorrir e fazer
caretas, ficar cada vez mais empolgada. O povo deve ter achado que eu tinha problemas ehehe. Eu ainda li um pouco em casa e o final
era tão cheio de conflitos e emoções pulsantes e eu não parava de gritar. Minhas irmãs diziam:
pare com isso, Alana. Está me assustando! Ahaha. Mas isso é super normal.
Bem, tem gente que faz logo comparações, mas como não li Tolkien e os outros da mesma área não farei isso, bem como nunca iria fazer porque cada autor tem sua forma de escrever e cada livro deve fazer o seu próprio barulho entre os leitores. Detesto comparações, só para ressaltar de novo.
Bem, people, por hoje é só. Super indico esse livro para todo mundo, principalmente para quem gosta de fantasia! Eu estou amando tanto estórias que envolve os elfos!
*acho que essa resenha ficou menor do que outras que fiz não foi, people?! Eehehe. Ás vezes eu me empolgo e escrevo demais!
Nota: 5/5
Oi, Alana!
ResponderExcluirBate que sou dessas também que esboço minhas emoções em público. Até hoje lembro da tiazinha me olhando no ônibus enquanto eu me acabava de rir com Cinquenta Tons de Cinza.
Eu quero muito ler esse livro, mas vou esperar, pelo menos, lançar o próximo livro.
Beijos
Balaio de Babados
Heey Alana! Caraca veey, esse livro tem tudo haver comigoo *--* NECESSITOOOOO. Sempre vi esse livro em alguns blogs e tals. Parabéns pela resenha. Xeeeeruuuuuu
ResponderExcluirgarotoliterariio.blogspot.com
oi, oi.
ResponderExcluirgnt, quanto tempo pra terminar um livro. hahaha! acho que nunca passei por isso, mas o teu motivo foi aceito. :D
infelizmente o livro não faz o meu estilo preferido e nem por curiosidade eu leria. =/
bjs!
Não me venha com desculpas
Oi, Alana! Tudo bem? Hahaha já está virando costume eu entrar aqui, ler uma resenha sua, e ficar mega interessado em ler o livro! rs Esse parece ser muuuuuuito bom e a capa é magnífica! Já quero ler! :)
ResponderExcluirAbraço
http://tonylucasblog.blogspot.com.br/
Oi! Acho que é primeira vez que vejo algo desse livro. Não sou muito fã de livros que trazem essas criaturas mitológicas, mas gostei do seu comentário sobre a critica ao racismo e desigualdade. Gosto desse tipo de abordagem em alguns livros e como este parece ser voltado para o publico mais jovem é uma ótima indicação.
ResponderExcluirBeijos
SIL ~ Estilhaçando Livros
Olá!
ResponderExcluirEu te indiquei para uma TAG no meu blog, confere lá: http://diariodeumablogeira.blogspot.com.br/2016/01/tag-liebster-awards.html
Beijos.
Oii Alana
ResponderExcluirJá vi este livro em alguma livraria por aqui mas na época não me chamou a atenção. Agora que sei que ele é bom mesmo, se encontrar ele novamente por aí à um preço bom, acho que vou arriscar a leitura, porque amo fantasias, meu gênero favorito! Obrigada pela resenha, amei a maneira como vc escreveu
Beijokas
naprateleiradealice.blogspot.com.ar
Oi Alana !
ResponderExcluirEu sou apaixonada por livros de fantasia, mas ultimamente não estou lendo muitos.. Comecei O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, mas por ser a edição única não consegui ler muito, me incomoda um bocado as letras pequenas demais, sabe?
Gostei muito da sua resenha. Como meu objetivo esse ano é ler mais fantasia... Já anotei O Aprendiz aqui na lista, haha.
Beijos
sorvete-literario.blogspot.com.br
Oi, Alana, tudo bom?
ResponderExcluirEU já ouvi falar bastante bem desse livro, ele está na minha listinha e com essa resenha, só fico mais ansiosa para ler!
Beijinhos! ;)
Borboletas de Papel | Dossiê Cultural
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Olá, Alana.
ResponderExcluirEu adoro livros de fantasia, principalmente se tem magia. Eu tinha ficado com um pé atras por causa dessa coisa de conjurar demônios, ainda bem que você explicou. Então é um livro que eu quero ler. mas vou esperar lançar todos hehe.
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